ÁFRICA: O DIA DE UM CONTINENTE DOMINADO PELA GANÂNCIA E CEGUEIRA

Um resumo de África leva-nos a perceber um continente que se ergueu há milénios com civilizações poderosas (Egipto, Mali, Kanem-Bornu, Kongo, Mwenemutapa) concebidas pela religiosidade e engenhosidade negra mais tarde desfeitas pela colonização misturada pelas culturas britânica, francesa, árabe, alemã, espanhola, italiana e pela escravatura comercial que empobreceu os seus povos.
Um continente que tem os povos do norte alienados pela cultura árabe e islâmica, com uma evolução ténue da cultura colonial ocidental que ganhou mais espaço ao centro e sul do continente, onde Angola, São Tomé e Princípe e Moçambique são os pontos mais altos da alienação cultural ocidental, cultura esta que substituiu a identidade dos povos das Ilhas Maurícias, Seychelles e ilhas assimiladas como territórios britânicos e franceses nos oceanos atlântico e índico.
Um continente minado por uma governação corrupta que faz levedar guerras civis, fome, pobreza extrema, grandes endemias (VIH/SIDA, ÉBOLA), fraude eleitoral e manipulação da vontade política dos povos.
Um continente com poderosos símbolos naturais como o Elefante africano (o maior animal terrestre), o monte Kilimanjaro, o lago Victória, o Rio Nilo, a floresta tropical que atravessa o equador ou o deserto do Sahara.
Um continente que se esforça pela industriosidade de multibilionários como Aliko Dangote, Mo Ibrahim, que foi eternizado nos relvados do mundo com George Weah, Roger Milla, Samuel Eto’o, que reivindica espaço no cinema entre os maiores ícones da Hollywood com Charlize Theron, Lupita Nyongo, valorizado pelo filme Black Panther “Wakanda”, cantado na voz de grandes músicos de dimensão mundial como Ali farka Touré, Salif Keita, Francó Luambo, Manu Dibango, Miriam Makeba, Waldemar Bastos, Bonga, sonhado pelos panafricanistas como Leopold Senghor, Gamal Abdel Nasser, Nkwame Nkrumah, Jommo Kenyatta ou por libertadores como Nelson Mandela, Kenneth Kaunda, Sam Nujoma.
Enfim, um CONTINENTE PROMISSOR DOMINADO PELA POBREZA criada pela ganância dos seus governantes e cegueira do seu povo.

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